Estamos em ano de eleições! A população se
prepara para eleger seus governantes dos próximos quatro anos, e não é uma
decisão fácil. É preciso pesquisar, falar, tentar entender a política, para
melhor analisar as propostas dos candidatos.
Bem se sabe que as questões políticas possuem
certa complexidade, mas não são só roubalheiras e falcatruas que a envolve, a
ação da escolha do meu candidato vai refletir em inúmeras instancias da
sociedade, desde o preço daquilo que eu consumo, ao imposto que me será cobrado e os danos sociais decorrentes da minha escolha.
A política deve ser compreendida pelo eleitor justamente para que esse enxergue
a realidade que o rodeia, para que saiba dirigir melhor suas escolhas, pois já
dizia Bertolt Brecht: "o pior analfabeto é o analfabeto político" e
este pensador foi feliz em sua reflexão, pois o cidadão pode não saber ler ou
escrever seu próprio nome, mas este tem o direito e o dever de
"votar", mesmo que nada entenda sobre política, mesmo que seja apenas
uma massa de manobrar nas mãos daqueles que pretendem governar.
"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não
fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o
custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do
sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto
político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a
política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce à
prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o
político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do
povo." (Bertolt Brecht)
E em tempos de eleição fica a dica:
E em tempos de eleição fica a dica:
- Não lute apenas por uma dentadura, mas por postos odontológicos funcionando para toda a comunidade;
- Não lute por apenas uma vaga na escola, mas por uma política de educação digna;
- Não lute para ter a frente de sua casa melhorada, mas para que haja saneamento básico em toda rua;
- Não lute somente por uma consulta no SUS, mas por uma saúde pública de qualidade;
- Não lute por apenas uma cesta básica, mas por uma política de assistência social justa e oposta a qualquer forma de clientelismo ou assistencialismo;
- Não lute apenas por suas individualidades, mas pela garantia de direitos a todos.
Priscila Morais
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