sábado, 18 de agosto de 2012

Educação

           A educação pública de nível médio e fundamental são precárias. Isso não é novidade alguma... Mas o que o governo faz? Ao invés de investir em um ensino público de qualidade nos níveis de ensino médio e fundamental, este realiza medidas como, abrir 50% das vagas nas universidades federais para alunos de escola pública. É uma forma de gerar oportunidades? No meu entendimento não! Pra mim isso é uma forma de precarizar ainda mais a educação e a formação de profissionais. Conclusão, se um aluno de escola pública tem uma formação falha, como será esse aluno ao ingressar em uma universidade? Que tipo de profissionais serão formados?Não dá pra entender a lógica do governo.
           Sou a favor sim, de melhores e maiores oportunidades para o acesso da população à educação, mas uma educação que se inicie de forma correta, com qualidade, que ofereça um ensino  com melhores recursos, tanto aos alunos quanto aos professores, por meio de um plano governamental que tenha como foco a aprendizagem e  uma educação apta a preparar as crianças e jovens para ingressar em uma Universidade. Mas talvez esse não seja o interesse do governo... Pois ao investir na expansão de vagas nas universidades públicas e abrir sistema de cotas, o governo vende para a população a ideia de que isso gera mais oportunidades, porém o próprio governo não investe no ensino e nem na estrutura física das universidades que receberão novos estudantes. E o resultado é esse que podemos ver; o ensino público federal de baixa qualidade, poucos e maus recursos disponíveis para a expansão da academia e futuramente profissionais de pouca qualidade e às vezes, como já se tem visto profissionais inaptos a exercer sua profissão. São esses os profissionais que futuramente irão prestar seus serviços à sociedade?
         Isso tudo é fruto de um problema que vem de lá de trás,  a precariedade no ensino público federal é consequência de maus investimentos nos ensinos anteriores que acompanham a trajetória de um estudante, desde sua alfabetização, passando por seu ensino fundamental e médio. Essa é uma das realidades da educação em nosso país.

Priscila Morais

http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/08/16/aluno-da-escola-publica-sai-do-medio-sabendo-menos-que-estudante-do-fundamental-da-particular.htm

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