quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dilma sanciona Marco Civil da Internet

A presidenta Dilma Rousseff sancionou hoje (23) o Marco Civil da Internet durante a abertura do Encontro Global Multissetorial sobre o Futuro da Governança da Internet - NET Mundial, em São Paulo, que reúne representantes de governos, sociedade civil, técnicos e usuários da rede de vários países. A nova lei será publicada em edição extra do Diário Oficial ainda hoje.

O marco civil, aprovado pelo plenário do Senado na noite de ontem (22), define os direitos e deveres de usuários e provedores de serviços de conexão e aplicativos na internet. A aprovação abre caminho para que os internautas brasileiros possam ter garantido o direito à privacidade e à não discriminação do tráfego de conteúdos.

A presidenta Dilma Rousseff avaliou o marco civil como “um passo fundamental para garantia da liberdade, da privacidade e do respeito aos direitos do usuário da internet”Valter Campanato/Arquivo Agência Brasil

Após assinar a sanção, Dilma iniciou seu discurso defendendo o respeito aos direitos humanos, à privacidade e à liberdade de expressão na internet. “Os direitos que as pessoas têm offline também devem ser protegidos online”, comparou.

Ontem (22), pelo Twitter, Dilma avaliou o marco civil como “um passo fundamental para garantia da liberdade, da privacidade e do respeito aos direitos do usuário da internet”, além de destacar o papel da lei na garantia da neutralidade do caráter livre e aberto da rede mundial.

A presidenta também destacou os mecanismos de defesa dos direitos dos usuários estabelecidos com a nova legislação. “O novo marco civil estabelece que as empresas de telecomunicações devem tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados. Além disso, o marco civil veda bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de dados. O nosso modelo de marco civil poderá influenciar o debate mundial na busca do caminho para garantia de direitos reais no mundo virtual”, escreveu Dilma em sua conta pessoal no Twitter.


 A presidenta Dilma Rousseff avaliou o marco civil como “um passo fundamental para garantia da liberdade, da privacidade e do respeito aos direitos do usuário da internet”
É alguma piada? garantia de liberdade, direitos e privacidade? Tá 'serto'. Pensei que fosse mais um passo em direção a instalação de uma ditadura no Brasil, o Estado controlando um dos principais meios de liberdade de expressão da população, atualmente.


Priscila Morais



Trabalho do assistente social

Pessoal, eu não consegui postar os vídeos, mas vou deixar aqui os links de uma roda de conversa, cujo tema é a profissão do assistente social que conta com a presença de profissionais, assistentes sociais, que atuam em diversas frentes de trabalho, nos diferentes campos de atuação aos quais compete a profissão.
Gostei bastante do debate, espero que vocês também gostem.


Abaixo segue a sequência  dos vídeos.


https://www.youtube.com/watch?v=f1oIskvwjqw

https://www.youtube.com/watch?v=i4YrWZMhWpI 

https://www.youtube.com/watch?v=a3L764Sb6bg 

terça-feira, 22 de abril de 2014

SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO: Porque o serviço social não é trabalho?

Adquiri esse livro há um tempo, e li apenas 2 ou 3 capítulos, mas agora vou fazer a leitura completa dele. E deixo aqui a capa para a indicação da leitura e aprofundamento nesse debate complexo na academia e mais precisamente, dentro do curso de Serviço Social. 

Aos que se interessarem, boa leitura e boas reflexões.

Priscila Morais.


 Livro: SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO: Porque o serviço social não é trabalho
Autor: Sérgio Lessa.
Instituto Lukács.


quarta-feira, 9 de abril de 2014

Indicação

 

Este livro trata sobre a pobreza em diferentes conceitos, porém assume o conceito de pobreza sob uma perspectiva marxista a qual, segundo Siqueira, vai a raiz do problema, que está no processo de acumulação e exploração existente na sociedade capitalista. 
É uma boa leitura, para quem se interessa pela temática da pobreza, ou, para quem gostaria de entender melhor a perspectiva marxista frente a esse debate.

Sobre a autora: Luana Siqueira é assistente social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (ESS/UFRJ, 2003) e pedagoga pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FE/UERJ,2002). Mestre e Serviço Social (PPGSS - ESS / UFRJ, 2007) e em ensino e saúde (Fiocruz, 2006), e doutora em Serviço Social (PPGSS-FSS/UFRJ,2011). è professora adjunta da Escola de Serviço Social da UFRJ.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Nota em agradecimento

Em uma nota rápida, gostaria de agradecer a todos os visitantes desse blog, pelos elogios e contribuições para tornar esse espaço mais fecundo e proveitoso. Agradeço também a confiança daqueles que seguem o blog. Continuem comentando, sugerindo... Esse espaço também é de vocês.


Forte abraço.


Priscila Morais
 




O dia de hoje, 2 de abril se comemora o Dia Mundial da Conscientização do Autismo que foi decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU), pais, profissionais e governantes. Estes, se uniram para fazer um alerta sobre esta síndrome que cada vez mais afeta novas crianças.
Os transtornos do espectro autista, descritos inicialmente por Kanner em 1943, são considerados modernamente como um conjunto heterogêneo de síndromes clínicas que tem em comum uma tríade: comprometimento da interação social, comunicação verbal e não verbal e comportamentos repetitivos e estereotipados, que podem variar desde as formas mais leves até formas mais graves. A forma mais grave é o isolamento social completo e a indiferença às pessoas, já uma forma mais atenuada pode ser vista naqueles que não procuram espontaneamente o contato social mas aceitam ser procurados sem oferecer resistência alguma.
A etiopatogenia da doença é multifatorial dependendo de fatores genéticos e ambientais.
Pode ocorrer que pacientes autistas tenham as chamadas "ilhas de habilidades" onde podem manifestar facilidade no aprendizado da leitura, memória excepcional, dom para o desenho e outras áreas. É comum também uma certa obsessão por sistemas, habilidades avançadas para uso de máquinas, computadores, eletrônica.
O comportamento repetitivo pode ou não estar presente. Distúrbios do desenvolvimento da linguagem, epilepsia, transtornos neuropsiquiátricos e deficiência mental podem coexistir.
É uma síndrome mais comum do que se pensa, por exemplo, é mais comum do que se somarmos os casos infantis de câncer, diabetes e AIDS, juntos!
Atualmente o número mais aceito é a estimativa de que haja 2 milhões de pessoas com autismo, cerca de 1,0% da população.
Não existe tratamento médico específico para o autismo. Os medicamentos são utilizados para tratar as complicações neuropsiquiátricas. O tratamento mais eficaz consiste em reabilitação global, incluindo atuação de diversos profissionais como fonoaudiólogo, psicólogo comportamental, terapeuta ocupacional e o emprego de métodos psicoeducacionais e comportamentais bem como a inclusão em programa pedagógico em escola de de educação especial ou regular, de acordo com as perspectivas de cada paciente.
O diagnóstico precoce e um acompanhamento digno para estes pacientes é o passaporte para um mundo livre de discriminação, onde todos, apesar de suas limitações, possam alcançar seu potencial máximo.

terça-feira, 1 de abril de 2014

A CULPA NUNCA É DA VÍTIMA



                                       O blog Serviço Social & Cotidiano apoia essa campanha.



A educação pede socorro

É com um profundo sentimento de indignação e lamento que venho postar esse vídeo sobre a atual situação de uma escola municipal, localizada no Município de União dos Palmares em Alagoas, apresentada hoje, na reportagem do jornal da rede globo.

Sem mais palavras, convido-os a assistir ao vídeo e fazerem suas reflexões.


http://globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-brasil/v/alunos-assistem-as-aulas-no-chao-por-falta-de-carteiras-em-alagoas/3252222/

A prática do Serviço Social e o idoso.

Atendendo às novas exigências, o Serviço Social na prática com o idoso, tem o desafio de conscientizar a população do verdadeiro papel do idoso, garantindo o seu lugar numa sociedade que passa por grandes mudanças que estão centradas no avanço tecnológico, favorecendo a relação entre mercado e consumo, e nessa lógica valoriza-se quem produz e consome.
A situação de ser útil apenas pelo que produz na sociedade capitalista, influi diretamente sobre a vida e personalidade da pessoa idosa, que passa a ter certas condutas desviantes por se acharem improdutivos e acreditarem que sua ação com os demais resulta somente da interação e de sua relação com a natureza por intermédio do trabalho.
O desafio do serviço social, diante da questão do idoso, que vive momentos de exclusão social, é manter o diálogo entre as diferentes faixas etárias a fim de despertar a sensibilidade por todas as pessoas que sofrem diversas formas de discriminação, além de potencializar a pessoa idosa a acreditar em si, como pessoa de direitos, isso os levará a redescobrir sua verdadeira identidade, assumir-se como pessoa imprescindível a sua produtividade social.
No entanto, o Estado e a sociedade civil como um todo não fazem prevalecer pelo que está estabelecido na Lei, cabendo ao Serviço Social, junto ao idoso e seus familiares, trabalhar essa questão. Cabe ao Serviço Social, em sua função educativa e política, trabalhar os direitos sociais do idoso, resgatar sua dignidade, estimular consciência participativa do idoso objetivando sua integração com as pessoas, trabalhando o idoso na sua particularidade e singularidade, levando em consideração que ele é parcela de uma totalidade que é complexa e contraditória.
No que se refere à família e à sociedade, o Serviço Social tem como tarefa essencial, tecer considerações e reflexões sobre a questão do idoso, baseado numa visão transformadora e crítica, despertando em ambas o cuidado e o respeito pela pessoa idosa. Isso nos servirá como sinal de valorização do respeito pelo nosso próprio futuro, pois haveremos de adquirir idade e inevitavelmente nos confrontaremos com a velhice.
É interessante observar que o Serviço Social reconhece o idoso como sujeito, cidadão, vislumbrando o seu valor. Porém, a valorização do idoso não deve partir somente do segmento que trabalha nessa área, mas, principalmente, do eixo familiar, uma vez que é referência para o indivíduo.
O Serviço Social, no trato com a família do idoso, deve orientá-los a respeitar a tomada de decisão do idoso consciente, respeitando sua autonomia e liberdade pessoal. No âmbito das políticas é preciso focar essa demanda atual criando mecanismos eficazes no atendimento a população idosa. Lobato (in Bravo) nos fala:
“Diante das desigualdades sociais que ainda presenciamos em nosso país, que tem tido crescimento acelerado da população idosa, precisamos unir esforços com outros profissionais que tenham compromisso com a causa do idoso, no desenvolvimento de programas e projetos que busquem garantir melhores condições de vida e dignidade na velhice. Precisamos romper com a ideia que ter envelhecimento saudável é apenas uma questão de mudança de hábitos, o que descaracteriza o papel das políticas públicas para idosos, ainda pouco implementadas em nosso país”. (p.147).
Concluímos que para a auto valorização do idoso, na concepção de Homem-Mundo, o assistente social necessita obter uma ampla visão da totalidade, buscando atuar de forma criativa e propositiva na realidade social, com o intuito de modificar e transformar a realidade do idoso, o vendo como sujeito de direitos e o valorizando na sociedade, procurando por intermédio de ações interventivas superar as formas de isolamento e exclusão social.