Publicação segunda-feira, 7 de setembro de 2015
A
Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF) promove
plenária nacional na próxima quinta-feira para decidir o fim da greve da sua
base, que representa 70% do funcionalismo federal.
Para
o secretário-geral, Sérgio Ronaldo, o governo sentiu a pressão vinda de
diversas greves em todos os estados e viu que sem rever o posicionamento
imposto desde junho, vários serviços ficariam ainda mais deficientes para a
população.
A
paralisação afeta importantes segmentos, como Educação, Seguridade Social,
Saúde, auditoria fiscal, Trabalho, Agrária, Ambiental, entre outros. Mesmo que
o total de reajuste oferecido semana passada tenha mudado de 21,3% para 10,8%,
a diferença está no prazo de pagamento deste aumento. Se antes seria de 2016 a
2019, será de 2016 a 2017. Isso vai permitir que os servidores tenham melhor
margem de negociação com o governo daqui a dois anos. “De 2017 para 2018 vamos
discutir novas recomposições salariais de acordo com a realidade econômica que
o país estará vivendo. Se tivéssemos aceitado a imposição inicial, ficaríamos
amarrados por quatro anos. Isso seria extremamente ruim para todo o
funcionalismo”, descreveu Sérgio Ronaldo.
Ele
contou que desde que o Ministério do Planejamento oficializou a proposta, as
bases regionais já começaram a apreciar o documento para que a plenária já
tenha o respaldo da decisão de grande parte da categoria. Se a proposta do
governo for aceita, os servidores federais vão receber 5,5% de aumento em 2016
e 5% em 2017. São os mesmos índices que já estavam previstos antes da mudança,
que excluiu os índices de 2018 e 2019. Os 5,5% representarão um impacto de R$
15,9 bilhões no Orçamento do próximo ano nas despesas com pessoal.
Fonte: O Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário