Da Agência O Globo
A licença-paternidade poderá ser ampliada de cinco dias, como é hoje,
para até 20 dias. Esse é o ponto principal do chamado Marco da Primeira
Infância, aprovado nesta quarta-feira por unanimidade pelo plenário do
Senado na volta do recesso parlamentar. O Estatuto da Primeira Infância
prevê ainda uma série de ações para proteção da vida das crianças de
zero a 6 anos. Já aprovado na Câmara, o estatuto será agora sancionado
pela presidente Dilma Rousseff, que pode ainda vetar o aumento da
licença paternidade aprovada na Constituinte de 1988, com uma emenda do
então deputado Alceni Guerra.
As mães gozam de 120 dias de licença garantidos na Constituição, mas
algumas empresas concedem licença maternidade de até 180 dias. Já no
serviço público federal e em alguns estados os seis meses de licença
para as mães é automática desde 2010.No caso da ampliação da licença dos
pais para 20 dias, é preciso, porém , que as empresas empregados façam a
adesão a nova regra, aprovada por projeto de lei. Outro requisito é que
façam cursos preparatórios sobre paternidade responsável
Além da licença de até 20 dias, o pai poderá ter folgas remuneradas
para acompanhar a gestante nas consultas de pré-natal e pediátricas. Ele
terá até dois dias para acompanhar a mulher em consultas médicas
durante a gravidez e um dia para levar o filho de até seis anos ao
médico.
Alguns deputados, como Osmar Terra (PMDB-RS), relator da matéria na Câmara, e Bruna Furlan (PSDB-SP), acompanharam a votação no plenário do Senado.
Entre as políticas públicas que constam do Estatuto da Primeira Infância, está a ampliação da qualidade do atendimento, inclusive com a criação de novas funções públicas para cuidar do início da vida e a valorização do papel da mãe e do pai; e a construção de espaços públicos que garantam o adequado desenvolvimento das crianças.
FONTE: http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2016/02/03/senado-aprova-ampliacao-de-licenca-paternidade-para-ate-20-dias/
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