O longa-metragem “Os Miseráveis” inaugura o CinePET Social no próximo
dia 26. A atividade, organizada pelo PET Conexões de Saberes Serviço
Social UFAL, consiste na exibição de filmes relacionados a área de estudo.
Eles serão exibidos a partir das 14h, na sala de multimeios do bloco 14,
e em seguida professores do curso de Serviço Social coordenarão os
debates. Nesta terça, quem participa do primeiro debate é a professora
Ana Ávila, diretora da Faculdade de Serviço Social.
segunda-feira, 18 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
Pobreza e políticas públicas
Ao Estado, enquanto regulador das
relações sociais entre as classes existentes, porém não possuidor de uma
neutralidade política, estando este a favor dos interesses da classe dominante,
cabe o dever de prover os mínimos sociais à população que vive em condições
precárias de existência, suas ações são postas em prática por meio das
políticas públicas.
As políticas públicas como formas
de enfretamento a pobreza a partir da década de 90, representam para o senso
comum, em aspectos políticos, um avanço no campo dos direitos sociais que
viabilizam medidas imediatas de amenizar a pobreza e seus sintomas na
sociedade.
Através dos programas de governos
incidentes no país a partir da década de 90 é possível observar que os índices
de miserabilidade, baseados em dados reais, são cada vez mais crescentes. Isso
se dá em partes pela falta de interesse do Estado em de fato por um fim a
pobreza, e em outro aspecto pela impossibilidade do mesmo em alcançar esse
feito.
É importante ter a clareza de que
não será via políticas públicas que a pobreza e a desigualdade social
encontrarão seu fim. Estas são medidas que possibilitam paliativamente amenizar
as condições de pobreza produzidas nessa sociedade. A pobreza não é um fenômeno
aparente que se constitui na situação de fome, a qual vive milhares de famílias
no Brasil, a pobreza se expressa nessa situação, mas não encontra somente nisso
sua representação.
A causa da pobreza, enquanto
expressão da questão social encontra seu fundamento na sociedade capitalista,
onde é produzida a contradição entre as classes fundamentais na qual, ao passo
que se produz a riqueza material, em mesma escala se reproduz a pobreza e ao
mesmo tempo priva o acesso daqueles que produzem a riqueza de se apropriar da
mesma, gestando a desigualdade social, o não acesso aos bens produzidos
socialmente. Logo, a pobreza não está apenas na privação material, que pode ser
imediatamente resolvida por meio das políticas públicas, a pobreza encontra-se
enraizada nessa sociedade que trata de inibir sua superação.
Segundo José Paulo Netto, a
ultrapassagem da pobreza enquanto questão social só será possível em condições
em que se suprima a sociedade capitalista.
Priscila Morais
quinta-feira, 14 de março de 2013
Pobreza política
Quando pensamos em pobreza logo nos
vem a imagem de uma pessoa faminta, miséria, favelas e assim por diante.
A pobreza esta em todos os lugares. As políticas públicas estão para
dar acesso às pessoas aos serviços. Mas a pior pobreza é a política, a
não conscientização dos direitos e deveres enquanto cidadãos, o da não
participação.
Estamos tão inertes com o que nos é oferecido, que não nos atentamos à
necessidade de exercitarmos nossa cidadania. E como exercer a cidadania?
Participando! Que espaço é oferecido para discutirmos política?
O empoderamento social é a capacidade do ser humano ser fortalecido
enquanto seu papel e direitos perante a sociedade. Às vezes fugimos do
debate. Se nos consideramos cidadãos (as) devemos ter a plena
consciência de que sem a nossa participação não alcançaremos com
plenitude a cidadania.
Porque sentimos dificuldades em implantar este sistema? Observo que a
sociedade clama por resolutividade , mas pasme, não sabem participar,
não porque não querem, mas por nunca terem exercitado.
O sistema político no qual presenciamos quer justamente isso: pão e
circo, não querem participação, mas sim, planejamentos infundados e
maquiados para a população. Estamos acostumamos com tão pouco. Existem
estratégias para enfrentar a pobreza, seja na transferência de renda, na
saúde, educação, assistencia social, mas pouco se fala em estratégias
para combater a pobreza política, porque quanto menos se sabe menos
cobrança se tem.
Portanto, a pior pobreza que podemos ter é a pobreza política porque
exige de nós raciocínio. Precisamos de um Modelo político diferenciado!
Participação é Tudo!!!
Tatiana Acioli - Assistente Social formada na Universidade Federal de Alagoas, Pos
Graduada em Gestão da Política de Assistência Social, profissional
atuante na política pública da assistencia social.
quarta-feira, 13 de março de 2013
Os 20 anos de Código de Ética Profissional do serviço social
Neste
dia 13/3, o Código de Ética do/a Assistente Social completa 20 anos de
existência. E para comemorar a data, preparamos algumas postagens sobre
este importante documento, que é um instrumento concreto na defesa de
direitos e na luta por uma sociedade justa e igualitária. Que tal
começar lendo um CFESS Manifesta especial sobre o tema? Acesse em: http://www.cfess.org.br/arquivos/cfessmanifesta2013_20anosCEP-SITE.pdf
segunda-feira, 11 de março de 2013
Sociedade e outras drogas
É difícil falar sobre drogas para uma
sociedade drogada que é estimulada a se drogar o tempo todo e não
escolhe se informar para ajudar!
É complicado falar de exemplos num país que tem em suas autoridades máximas os piores exemplos!
É complexo ensinar os filhos a se manterem longe das drogas quando os pais se entopem de remédios para tudo, bebem, fumam, e cagam para eles
Como é que se aborda um tema tão complexo como esse se quem está dando as cartas do jogo é o que MAIS LUCRA COM ISSO?
Não é melhor assumir que a sociedade como um todo escolheu uma forma falida de tratar do assunto e buscarmos soluções mais eficientes?
Percebendo que isso é um problema de SAÚDE PÚBLICA e não militarizando a questão e negligenciando os que estão tendo problemas com Drogas?
Oferecendo informações e conhecimento VERDADEIRO sobre o tema ao invés de ficar demonizando?
Mais fácil é não resolver o problema e deixar tudo como está! Lucra-se mais!
Tico Santa Cruz
É complicado falar de exemplos num país que tem em suas autoridades máximas os piores exemplos!
É complexo ensinar os filhos a se manterem longe das drogas quando os pais se entopem de remédios para tudo, bebem, fumam, e cagam para eles
Como é que se aborda um tema tão complexo como esse se quem está dando as cartas do jogo é o que MAIS LUCRA COM ISSO?
Não é melhor assumir que a sociedade como um todo escolheu uma forma falida de tratar do assunto e buscarmos soluções mais eficientes?
Percebendo que isso é um problema de SAÚDE PÚBLICA e não militarizando a questão e negligenciando os que estão tendo problemas com Drogas?
Oferecendo informações e conhecimento VERDADEIRO sobre o tema ao invés de ficar demonizando?
Mais fácil é não resolver o problema e deixar tudo como está! Lucra-se mais!
Tico Santa Cruz
sábado, 9 de março de 2013
Conselho Nacional de Saúde - CNS repudia prática da internação compulsória e involuntária
A internação compulsória de
dependentes químicos é assunto polêmico que vem sendo debatido entre
profissionais da área de saúde, sociedade civil e gestores públicos. É
importante esclarecer a diferença entre internação compulsória e
internação involuntária. A primeira é uma medida judicial, já a
involuntária é um ato médico que incide sobre um paciente em um momento
crítico e se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de outra
pessoa.
O estado de São Paulo vem utilizando o mecanismo da internação compulsória em casos de usuários de drogas que vivem nas ruas. A medida ainda não é consensual, há médicos, gestores, grupos da sociedade e até usuários de drogas que são a favor da prática, outros questionam sua eficácia.
O tema foi debatido pelo Conselho Nacional de Saúde e como instância máxima de controle social do Sistema Único de Saúde, SUS, se manifesta contrário à medida. Para o CNS, “Longe de expressar a criação de um novo serviço, a ação realizada em São Paulo cria, na prática, um tribunal de exceção que distorce e contraria a lógica dos serviços de saúde, acarretando sérios prejuízos no processo de implantação da rede de serviços territoriais qualificada para atenção aos usuários de álcool e outras drogas”.
A medida, baseada na Lei número 10.216 de abril de 2001, que dispõe sobre a “proteção e direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental”, afirma que o objetivo das internações previstas é a reintegração social do paciente e só será realizada com a apresentação de um laudo médico. Nela, fica claro também que a internação em sua modalidade compulsória será determinada por um juiz competente.
A implantação de uma política que cuide dos usuários e suas famílias é defendida pelo conselho, que repudia a prática da internação compulsória e involuntária, deixando claro que estas não se constituem como serviços e têm servido para limpar as cidades e não para cuidar dos usuários. “Reconhecemos que a situação requer cuidados e medidas capazes de promover acesso à cidadania e reafirmamos que o recolhimento forçado viola direitos humanos e sociais. E, o que violenta, não trata nem inclui”, afirma o conselho.
Fonte:http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2013/02_fev_cns_repudia.html
O estado de São Paulo vem utilizando o mecanismo da internação compulsória em casos de usuários de drogas que vivem nas ruas. A medida ainda não é consensual, há médicos, gestores, grupos da sociedade e até usuários de drogas que são a favor da prática, outros questionam sua eficácia.
O tema foi debatido pelo Conselho Nacional de Saúde e como instância máxima de controle social do Sistema Único de Saúde, SUS, se manifesta contrário à medida. Para o CNS, “Longe de expressar a criação de um novo serviço, a ação realizada em São Paulo cria, na prática, um tribunal de exceção que distorce e contraria a lógica dos serviços de saúde, acarretando sérios prejuízos no processo de implantação da rede de serviços territoriais qualificada para atenção aos usuários de álcool e outras drogas”.
A medida, baseada na Lei número 10.216 de abril de 2001, que dispõe sobre a “proteção e direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental”, afirma que o objetivo das internações previstas é a reintegração social do paciente e só será realizada com a apresentação de um laudo médico. Nela, fica claro também que a internação em sua modalidade compulsória será determinada por um juiz competente.
A implantação de uma política que cuide dos usuários e suas famílias é defendida pelo conselho, que repudia a prática da internação compulsória e involuntária, deixando claro que estas não se constituem como serviços e têm servido para limpar as cidades e não para cuidar dos usuários. “Reconhecemos que a situação requer cuidados e medidas capazes de promover acesso à cidadania e reafirmamos que o recolhimento forçado viola direitos humanos e sociais. E, o que violenta, não trata nem inclui”, afirma o conselho.
O
CNS faz um convite aos governantes e a sociedade brasileira a
trabalharem juntos pela efetivação de políticas sobre drogas no país
que assegurem o acesso à cidadania e a superação das fragilidades e
sofrimentos decorrentes do uso abusivo de tais substâncias.
Ayana Carneiro
Equipe de Comunicação do CNSFonte:http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2013/02_fev_cns_repudia.html
sexta-feira, 8 de março de 2013
Dia internacional da mulher
História
do 8 de março
No
Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na
cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a
fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como,
redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16
horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as
mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para
executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de
trabalho.
A
manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas
dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram
carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém,
somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido
que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em
homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de
1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU
(Organização das Nações Unidas).
Objetivo
da Data
Ao
ser
criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos
países,
realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o
papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e,
quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da
mulher.
Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com
salários
baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na
carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser
modificado nesta história.
Conquistas
das Mulheres Brasileiras
Podemos
dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira.
Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de
muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas
para cargos no executivo e legislativo.
quinta-feira, 7 de março de 2013
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