quarta-feira, 15 de maio de 2013

Parabéns, assistente social!

Neste 15 de maio, divulgue a profissão e a nossa luta contra a exploração! 

 

 

 

Cartaz do dia do/a assistente social com foto de operário e os dizeres: colaborador para o lucro do patrão? Chega de exploração! 

Artes para as comemorações do Dia do/a Assistente Social 2013 (Fotos: Bruno Costa e Silva / Criação: Rafael Werkema)

 

 

Parabéns, assistente social! Parabéns para você que luta cotidianamente por uma sociedade justa e igualitária. Parabéns para você que luta contra toda forma de opressão e exploração.
Exploração esta que o Conjunto CFESS-CRESS denuncia no material alusivo ao 15 de maio de 2013. Porque a data não é só para dar destaque ao Serviço Social e à categoria, mas também ao posicionamento político da profissão. E o grito deste ano é “chega de exploração da classe trabalhadora”.
 Exploração que é comumente associada à ausência de direitos trabalhistas e até mesmo ao trabalho escravo. E que,na lógica do capital,não tem se dado só da forma escancarada, como nos exemplos acima, mas também de forma perniciosa, por meio de discursos que alienam e desmobilizam trabalhadores e trabalhadoras em todo o Brasil.
 Diariamente, assistentes sociais e outras trabalhadoras do Brasil se veem obrigadas a serem "polivalentes", como as instituições empregadoras impõem, com jornadas triplas de trabalho, exercendo múltiplas funções, mas recebendo salários insuficientes para uma vida digna.
 Assistentes sociais e outros trabalhadores brasileiros são chamados de "colaboradores", mas ao final do mês percebem que não receberam nada em troca; que quem lucrou foram somente as pessoas que controlam as instituições empregadoras.
A conjuntura, portanto, desafia a categoria a enfrentar o avanço do conservadorismo; o desrespeito aos direitos humanos; as ameaças frequentes à liberdade de expressão do pensamento; o retrocesso nas políticas públicas, cada vez mais voltadas para os interesses do mercado e do grande capital; a responsabilização dos indivíduos pela sua própria proteção; a precarização do trabalho.
 “Somente a força coletiva, manifestada pela classe trabalhadora, nos permitirá moldar com nossas próprias mãos uma nova ordem societária sem dominação-exploração de classe, etnia e gênero”, defende a presidente do CFESS, Sâmya Ramos.
  

FONTE:  http://www.cfess.org.br/

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