sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Aprovados na Segunda Etapa do Processo Seletivo de Estágio 2013

30 de novembro de 2012
O Sesc Alagoas, por meio do SERHT (Setor de Relações Humanas e Trabalhistas), divulga a relação dos estudantes universitários selecionados para a terceira e última etapa do Processo Seletivo de Estágio 2013.

Após a seleção de currículos e as avaliações teóricas relacionadas a cada curso, os candidatos participarão de dinâmicas de grupo, que serão realizadas na Unidade Sesc Jaraguá (situada na Rua do Uruguai, 267 Jaraguá, na mesma rua do SESC Poço, próximo à Escola de Dança Maria Emília Clark) e Sesc Poço, a partir do dia 04 de dezembro de 2012.


Os candidatos deverão observar o local, a data e horário da Dinâmica referente ao seu curso.

http://www.sescalagoas.com.br/imprensa/noticias/index.asp?vCod=649&idioma=pt


Parabéns aos aprovados e boa sorte na terceira etapa!










quarta-feira, 28 de novembro de 2012

NÓS TAMBÉM AMAMOS A VIDA



(Poema dos Meninos e Meninas de Rua de Curitiba)

Para vocês vida bela / Para nós favela
Para vocês carro do ano / Para nós resto de pano
Para vocês luxo / Para nós lixo
Para vocês escola / Para nós pedir esmola
Para vocês ir à lua / Para nós morar na rua
Para vocês coca-cola / Para nós cheirar cola
Para vocês avião / Para nós camburão
Para vocês academia / Para nós delegacia
Para vocês piscina / Para nós chacina
Para vocês imobiliária / Para nós Reforma Agrária
Para vocês compaixão / Para nós organização
Para vocês tá bom, felicidade / Para nós...igualdade
Nós também amamos a vida,
Nós também queremos viver.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Crianças e Adolescentes em Situação de Rua

 
A alarmante condição de crianças e adolescentes vivendo em situação de rua viola todo o ideal de dignidade humana e confronta as legislações vigentes não só em território brasileiro, mas também nas mais diversas convenções internacionais que lutam pela defesa dos direitos humanos. É desumana e cruel a situação de meninos e meninas que tem nas ruas o espaço de trabalho, vivência e desenvolvimento. É levando em consideração o direito prioritário das crianças e adolescentes a uma estruturada e harmoniosa vida familiar, à educação, à plena formação social e ao livre exercício de usufruir a juventude, que podemos atribuir a toda sociedade o dever de zelar por aqueles que ainda não completaram seu desenvolvimento psíquico, cultural, emocional e físico. Em especial quando tais jovens encontram-se em situação de abandono, exploração e perigo.
A Constituição Federal brasileira e o Estatuto da Criança e do Adolescente deixam claro que as crianças e adolescentes são, antes de tudo, sujeitos de direitos que devem contar com a prioridade absoluta das políticas e planejamentos sócio-econômicos. Dessa forma, as pessoas que ainda não atingiram a maioridade têm total primazia em atendimentos de socorro, proteção e serviços públicos em geral. As famílias têm obrigação de se esforçar ao máximo para a plena formação daqueles que ainda não se desenvolveram completamente. Uma vez que isso não aconteça, não importando o motivo, é obrigação do Estado zelar e cuidar dessas crianças e adolescentes, proporcionando-lhes um completo atendimento emocional, social, comunitário e educativo. 

 Situação de Rua

  A desestruturação familiar, a falta de investimento estatal em políticas sócio-educativas, o abandono, o falecimento dos pais, o abuso e a fome são alguns dos motivos que levam diariamente milhões de crianças e adolescentes a se exporem ao risco de viver sem qualquer amparo. É importante entender a complexidade do assunto e não culpar a criança de rua por sua situação. Os jovens em situação de rua, assim como qualquer outra criança e adolescente, não têm a adequada formação e maturidade que permite escolher o que é melhor para si, todavia isso não anula o fato de que há que escutá-los e respeitá-los. O Estatuto da Criança e do Adolescente mostra de forma explícita que não se pode abrigar um menino ou menino de rua contra a vontade do mesmo e que os jovens devem ser escutados e suas opiniões devem ser levadas em consideração sempre que possível.  
O termo “situação de rua” foi criado para afastar o estigma negativo que expressões como “menor” e “mendigo” possuem. A situação de rua pode se dar de variadas formas. Há crianças que vivem com a família, mas durante o dia trabalham nas ruas, enquanto outras só conseguem voltar para a casa nos finais de semana. Há ainda aquelas que não possuem qualquer vínculo familiar e têm na rua o seu local de viver, dormir e trabalhar. Esses meninos e meninas de rua são expostos a diversos perigos (como estupro, trabalho forçado, vício em drogas, agressão, assassinato, etc) e não têm oportunidade de usufruir seus direitos mais básicos. Toda a sociedade é responsável por eles e deve se esforçar ao máximo para acabar com essa desumana situação.   

Como lidar com a situação de rua

  Ao levar em consideração que é expressamente proibido o trabalho infantil e que a rua não é um lugar adequado, em hipótese alguma, para crianças e adolescentes, toda a sociedade, ao não buscar melhorias para a qualidade de vida desses jovens, encontra-se no papel de cúmplice em violações diárias aos Direitos Humanos. É essencial que cada cidadão exija a erradicação da situação de rua e não se torne um mero espectador da desvalorização de vidas que ainda estão no início.
Ao ver uma criança ou adolescente em situação de rua (pedindo esmola, dormindo nas calçadas, fazendo uso de drogas, sendo obrigada a trabalhar e etc) é essencial notificar o Conselho Tutelar da região e exigir que a Vara da Infância e da Juventude apure o caso. Para um jovem ser abrigado, é necessária a autorização de um juiz que julgue a situação do jovem como de risco. Se nada do que foi feito gerar resultado, apele para a OAB ou Ministério Público. É de extrema importância acompanhar o caso e cobrar das autoridades competentes um envolvimento digno do que merecem as crianças e adolescentes em risco.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O que é Questão Social?

  
Dentro do universo do Serviço Social fala-se constantemente em questão social. Mas o que significa questão social, como surgiu e quais são suas expressões?


A "expressão  “questão social”, tem um histórico recente, começou a ser utilizada na terceira década do século XIX,  surge para nomear o fenômeno do  pauperismo. A pauperização da população trabalhadora   é  o resultado  do capitalismo industrial  e crescia  da mesma maneira que aumentava a produção”,segundo Netto (2001 p.42 ).

Questão social é produto e expressão da contradição entre capital e  trabalho.
O complexo da questão social é um desafio histórico estrutural, que resulta das contradições concretas entre capital e trabalho, a partir do moderno processo de industrialização capitalista, tendo como determinantes o empobrecimento da classe trabalhadora, a consciência dessa classe e a luta política dessa classe contra seus  opressores.

Essa contradição é oriunda  do desenvolvimento da sociedade, em que o homem tem acesso à cultura, natureza, ciência e às forças produtivas do trabalho  social; e do outro lado, cresce a distância entre concentração/acumulação de capital  e aumenta a miséria, a pauperização.

Vejamos  algumas questões objetivas e subjetivas para o surgimento da questão social:

Questões objetivas para o surgimento da questão social:

→ Surgimento de novos problemas  vinculados às modernas condições de trabalho urbano;
→ Aparecimento da burguesia e proletariado;
→ Introdução de uma nova forma de exploração, diferente da escravista e feudal, escondida na produção  ( liberdade);
→ Pauperização  crescente da classe trabalhadora

Questões subjetivas  para o surgimento da  questão   social:

→ Consciência da classe trabalhadora de sua situação  de exploração, permitindo que passasse de uma “classe em  si “  a uma classe “para  si “, impondo os  seus interesses;
→ Organização dos trabalhadores  para encontrar  respostas  às suas necessidades sociais;
→ Inclusão das demandas dos trabalhadores no discurso dos  políticos, classe dominante, como uma questão que ameaçava a coesão social.
→ Reconhecimento que o pauperismo era um fato histórico, produzido e reproduzido socialmente, passível de enfrentamento e superação.
→ Pressão dos trabalhadores para uma regulação baseada na cidadania.

Fica claro que a industrialização, acompanhada da urbanização, constituiu o processo desencadeador da questão  social, em que as relações  sociais e econômicas  pré-industriais foram desmanteladas pelo avanço das forças  produtivas que respondem primariamente pelas mudanças estruturais.  A pobreza, para ser a pré-condição estrutural da questão social,  precisou ser politicamente problematizada.

Segundo Pereira (2003 p. 119)  “[...] os graves desafios atuais são  produtos  da mesma contradição  entre capital e trabalho, que gerou a questão social no século XIX,  mas que,  contemporaneamente, assumiram enormes proporções e não foram suficientemente problematizados.”

Desse modo, a questão  social só se torna “questão   social”  quando ela  for  problematizada  o suficiente, reconhecida e assumida por um dos setores da sociedade, com o objetivo de enfrentá-la, torná-la pública e de transformá-la em demanda política, no sentido   de  “resolver”    o  problema. Não basta reconhecê-la enquanto realidade bruta da pobreza e da miséria; é preciso ser problematizada em seus dilemas, mas no cenário da crise do nosso Estado de bem-estar, da justiça  social, do papel do Estado e do sentido da responsabilidade  pública.

Assim,  a questão social só se apresenta em suas  objetivações, em projetos que determinam  prioritariamente o capital sobre o trabalho, em que o objetivo é acumular capital e não garantir condições de vida para a população.

E as  consequências da apropriação desigual do produto  social são as  mais diversas:

→ Desemprego;
→ Analfabetismo;
→ Fome;
→ Violência;
→ Favelas, entre outros.


É nesse contexto  que trabalham os assistentes  sociais  com  a questão social, nas mais variadas  expressões cotidianas, e como  os  sujeitos a vivenciam no trabalho, família, habitação, saúde, assistência  social, no acesso aos serviços públicos etc.

Hoje, é um dos desafios do assistente  social que  precisa apreender a questão social  e  perceber  as  inúmeras formas de pressão  social, de  construção e reconstrução da vida  cotidiana, pois é no presente  que  são recriadas   novas maneiras de viver,  que indicam  um futuro  que está  iniciando, justamente em um momento em que o  gênero humano  é individualista e  desmotivado em um universo da mercantilização universal.

 Destacamos também  o cenário  em que se insere o Serviço Social hoje, como afirma  Iamamoto (2004, p. 29 ) :
 
 “[...] as novas bases de produção da questão social, cujas múltiplas expressões são o objeto do trabalho  cotidiano do assistente  social.”
 
 Segundo Arcoverde, (1999, p. 79 ) os profissionais precisam  decifrar as mediações que na atualidade permeiam a questão social, desfazendo seus nós. E, procuram dar visibilidade às formas de resistência e lutas por vezes ocultas, mas presentes na realidade.

 É na base  da produção capitalista que se  produz e reproduz a questão social, onde os assistentes  sociais trabalham junto aos indivíduos . E  é no contexto  do trabalho  que  a questão  social  iniciou, se manifestou e até hoje  se permeia.

É  preciso  decifrar os determinantes  e as múltiplas expressões da  questão  social. Esta, encontra-se enraizada na contradição  fundamental que demarca essa sociedade, assumindo novas formas  a cada época.

O profissional de  serviço  social  precisa estar atento às  constantes mudanças, sejam elas econômicas, sociais e/ou culturais, pois são fatores que favorecem ou desafiam a nossa atuação  profissional. Com conhecimento teórico metodológico, conseguimos analisar a conjuntura  para uma atuação técnico-operativa eficaz nesse modelo  neoliberal  contemporâneo.

 Não basta criticar. É através da intervenção profissional, da observação, do levantamento de indicadores, da problematização da questão  social que surgirão novas políticas para a “solução”  dos problemas
.



BIBLIOGRAFIA
CASTELL, Robert. As metamorfoses da questão social. Uma crônica do salário. 6 ed. Petrópolis, 1998.
FERREIRA, A.B.H. Mini Aurélio. Miniaurelio Século XXI: O minidicionário da língua portuguesa. 5 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 7 ed. São Paulo, Cortez, 2004.
NETO, J. P. Cinco  Notas a Propósito da “Questão Social “. In: Revista  Temoralis  nº 3. ABEPSS, 2003.
PEREIRA, Potyara, A. Perspectivas  teóricas sobre a questão social no serviço  social. In: Revista  Temoralis CFESS,2003.

ARCOVERDE, Ana  C.B. Questão Social no Brasil e Serviço Social.Capacitação em Serviço Social e política Social , Brasília, EAD 1999.
CASTELL, Robert. As  metamorfoses da questão  social. Uma crônica  do salário. Editora  vozes, 6 ed. 1998.
IAMAMOTO, Marilda V. A questão social no capitalismo. Revista  Temporalis, nº 3, 2001 abepss
______. Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional.7 ed. São  Paulo, Cortez: 2004
PERERIA. A.P. Questão Social, Serviço Social e Direitos de Cidadania. Revista Temporalis  nº 3, 2001 abepss

Principios éticos fundamentais do Serviço Social


O que é o Projeto Ético Político do Serviço Social?


PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL

O que é um projeto? Um projeto tem teleologia, indica a direção que uma sociedade, uma categoria constrói para concretizar o que idealizou, o que sonhou e sonha. E por isso podemos diferenciar os projetos societários dos projetos profissionais.
Segundo Netto (1999), os projetos societários aprestam uma imagem de sociedade a ser construída, que reclamam determinados valores para justificá-la e que privilegiam certos meios (materiais e culturais) para concretizá-la. Constituem-se em projetos macroscópicos, para o conjunto da sociedade. São, portanto, projetos de classe.
Os projetos profissionais são coletivos; apresentam a auto-imagem de uma profissão; elegem os valores que a legitimam; delimitam e priorizam seus objetivos e funções; formulam os requisitos (teóricos, institucionais e práticos) para o seu exercício; prescrevem normas para o comportamento dos profissionais; estabelecem as balizas da sua relação com os usuários dos serviços, com as outras profissões e com as organizações e instituições sociais, privadas e públicas; são construídos por um sujeito coletivo – a categoria profissional; e através da sua organização (que envolve os profissionais em atividades, as instituições formadoras, os pesquisadores, os docentes e estudantes da área, seus organismos corporativo e sindicais) que a categoria elabora o seu projeto profissional (NETTO,1999).

O QUE É O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL?

É o nosso projeto profissional que foi construído no contexto histórico de transição dos anos 1970 aos 1980, num processo de redemocratização da sociedade brasileira, recusando o conservadorismo profissional presente no Serviço Social brasileiro. Constata-se o seu amadurecimento na década de 1990, período de profundas transformações societárias que afetam a produção, a economia, a política, o Estado, a cultura, o trabalho, marcadas pelo modelo de acumulação flexível (Harvey) e pelo neoliberalismo.
Condições necessárias para desenvolver e aprofundar o projeto ético-político:
Condição política, que teve na luta pela democracia seu principal rebatimento, onde as aspirações democráticas e populares foram incorporadas e intensificadas pelas vanguardas do Serviço Social.
Espaço legitimado na academia, que permitiu a profissão estabelecer fecunda interlocução com as Ciências Sociais e criar e revelar quadros intelectuais respeitados no conjunto da categoria.
Debate sobre a formação profissional, cujo empenho foi dirigido no sentido de adequá-la às novas condições postas, em um marco democrático da questão social. Em suma, a construção de um novo perfil profissional.
No interior da categoria profissional, modalidades prático-interventivas tradicionais foram ressignificadas e novas áreas e campos de intervenção foram emergindo devido, sobretudo, às conquistas dos direitos cívicos e sociais que acompanharam a restauração democrática na sociedade brasileira (práticas interventivas junto a categorias sociais como criança, adolescente, mulheres, e outras.

ESTRUTURA BÁSICA DO PROJETO ÉTICO-POLÍTICO:

Núcleo: reconhecimento da liberdade como valor central
Ø Compromisso com a autonomia, a emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais
Ø Vincula-se a um projeto societário que propõe a construção de uma nova ordem social
Dimensão política: se posiciona m favor da eqüidade e da justiça social, na perspectiva da universalização; a ampliação e consolidação da cidadania. Este projeto se reclama radicalmente democrático – socialização da participação política e socialização da riqueza socilmente produzida.
Do ponto de vista profissional: o projeto implica o compromisso com a competência, cuja base é o aprimoramento profissional – preocupação com a (auto) formação permanente e uma constante postura investigativa.
Usuários: o projeto prioriza uma nova relação sistemática com os usuários dos serviços oferecidos – compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população, a publicização dos recursos institucionais e sobretudo, abrir as decisões institucionais à participação dos usuários.
Articulação com os segmentos de outras categorias profissionais que partilhem de propostas similares e com os movimentos que se solidarizam com a luta geral dos trabalhadores.

COMPONENTES QUE MATERIALIZAM O PROJETO ÉTICO-POLÍTICO: 

Dimensão da produção de conhecimento no interior do Serviço Social: é a esfera da sistematização das modalidades práticas da profissão, onde se apresentam os processos reflexivos do fazer profissional.
Dimensão político-organizativo da profissão: fóruns de deliberação e as entidades representativas ( conjunto CFESS/CRESS, ABEPSS e as demais associações político-profissionais, movimento estudantil representado pelo conjunto dos CA’s e DA’s e pela ENESSO). É aqui que são tecidos os traços gerais do projeto, quando são reafirmados (ou não) determinados compromissos e princípios.
Dimensão jurídico-política da profissão: aparato político-jurídico estritamente profissional (Código de Ética Profissional e a Lei de Regulamentação da Profissão – Lei 8.662/93 e as novas Diretrizes Curriculares do MEC; aparato jurídico-político de caráter mais abrangente (conjunto das leis advindas do capítulo da Ordem Social da Constituição Federal de 1988).
Texto adaptado da Coletânea de Leis – CRESS 17ª Região/ES e do texto de Marcelo Braz Moraes dos Reis (professor da ESS/UFRJ. Conselheiro do CFESS - Gestão 2002-2005/2005-2008, ex-diretor CRESS 7a Região), intitulado “Notas sobre o Projeto Ético Político do Serviço Social”.
  

FONTE: CRESS - Conselho Regional de Serviço Social.

Como escolher o tema de sua Monografia ou TCC?


Abaixo segue um link do blog: Serviço Social e Cidadania de uma colega de curso e futura colega de profissão. O texto orienta como escolher o tema de uma monografia, quais os critérios devem ser usados para a escolha de um tema e os principais erros na escolha do tema de tcc.
É um texto muito proveitoso que certamente irá ajudar aos alunos que temem o tcc.

Boa leitura e uma consciente escolha.

Livro

 
 Mais um livro indispensável para a 'pequena' biblioteca do assistente social. Este livro publicado originalmente em espanhol e dirigido ao leitor norte-americano, vem completar uma lacuna na produção contemporânea do Serviço Social brasileiro, no que diz respeito ao recorrente e necessário debate sobre gênese, desenvolvimento e significados sócio-históricos do Serviço Social. Com um caráter peculiarmente didático, expõe e sintetiza a polêmica em duas teses: endogenista e histórico-crítica, facilitando a percepção do leitor quanto as diferenças e divergências entre essas duas tendências, factualmente presentes nas interpretações sobre a profissão.

Boa leitura!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Convite

"PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL - PPGSS
SEMINÁRIO DOCENTE E SEMINÁRIO DE EGRESSOS 2012

PERÍODO: 21 A 22/11/12
TEMA GERAL - POLÍTICA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL: PERSPECTIVAS E DESAFIOS ATUAIS
DIA 21/11/12 (Quarta-feira)
Horário: 9:00 h
Local: Auditório da Biblioteca Central/ UFAL

Abertura - Direção da Faculdade de Serviço Social, Coordenação do PPGSS-UFAL
Coordenação: Profa. Dra. Maria Norma Alcântara

1.Conferência: Ideologias do Desenvolvimento, Políticas Sociais e Serviço Social

Conferencista: Prof. Dr. Cézar Henrique Maranhão (UFRJ)

DEBATE

SEMINÁRIO DOCENTE
DIA 21/11/12 (Quarta-feira)
Horário: 14:00 h
Local: Auditório do CSAU
Coordenação: Profa. Dra. Maria Virgínia Borges Amaral
1.2.Conferência: Reforma Sanitária e Privatização progressiva da Saúde: a contrarreforma em curso

Conferencista: Profa. Dra.Maria Valéria Costa Correia (UFAL)

1.3 Conferência: A profissionalização na sociedade atual e o papel dos grupos profissionais.

Conferencista: Profa. Dra. Rosa Lúcia Prédes Trindade (UFAL)

DEBATE

SEMINÁRIO DE EGRESSOS
DIA 22/11/12 (Quinta-feira)
Horário: 9:00h
Local: Sala de Multi-Meios da FSSO/ UFAL (bloco 16)

Abertura: Coordenação do PPGSS/ UFAL.
Coordenação: Profa. Dra. Maria Valéria Costa Correia

2. Conferência: Pesquisa e Produção do Conhecimento na área de Serviço Social: Perspectivas e Dilemas atuais para a Pós-Graduação.
Conferencistas: Profas. Dra. Reivan Marinho de Souza e Dra. Maria Norma Alcântara B. de Holanda.

APRESENTAÇÃO DAS DISSERTAÇÕES DOS EGRESSOS

2.1.“A demanda social pela Educação, a Política de Educação no Brasil e a inserção do Serviço Social”
Autora: Mayra de Queiroz Barbosa (turma 2010).
Orientadora: Profª. Drª. Rosa Lúcia Prédes Trindade.

2.2 “A Política Social no Capitalismo Monopolista: função social do Estado e controle do capital”

Autora: Milena da Silva Santos (turma 2010)
Orientadora: Profª Drª Edlene Pimentel Santos.

2.3. “Na Saúde e na Doença até que a morte os separe”: o Trabalho e a Saúde nos tempos do capital.
Discente: Diany de Souza Ibrahim
Orientadora: Profa. Dra. Reivan Marinho de Souza

2.4. "As orientações dos organismos financeiros internacionais à política de sáude brasileira no contexto da financeirização do capital".

Autora: Joseane Barbosa de Lima (turma 2008)
Orientadora: Profa. Dra. Maria Valéria Costa Correia

2.5. “A inserção da força de trabalho infantil na produção de base cooperada: fundamentos para compreender a utilização do trabalho infantil na produção capitalista”.

Discente: Marília Gabrielle dos Santos
Orientadora: Profa. Dra. Maria Virgínia Borges Amaral

2.6. “O Serviço Social e a institucionalização das demandas sociais: um estudo a partir das necessidades sociais no capitalismo.”
Autora: Andrêssa Gomes Carvalho de Amorim
Orientadora: Rosa Prédes

DEBATE
SEMINÁRIO DOCENTE
DIA 22/11/2012 (Quinta-feira)
Horário: 14:00h
Local: Sala de Multi-Meios da FSSO/ UFAL (Bloco 16)

Coordenação: Profa.Dra. Ana Maria Ávila Mendonça
3. Conferência: Questão Social e Política Social: Fundamentos ontológicos.
Conferencista: Profa.Dra. Edlene Pimentel Santos (UFAL)

DEBATE"

Convite

No dia 28 do presente mês, haverá, no Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas, um seminário que tratará sobre às práticas de estágio: Seminário de Socialização das Práticas de Estágio.
Desta vez a comissão organizadora optou por ampliar a participação para todos os alunos do 6º, 7º e 8º períodos que desejarem apresentar as experiências de Estágio. Cada equipe, dupla, terá 15 minutos para apresentar os trabalhos
Ao final do evento, todos receberão certificado de 8 horas que contará na carga horária flexível.
As inscrições serão  feitas através do e-mail da coordenação de Estágio do Curso de Serviço Social (coord.estagio_fsso@hotmail.com) e serão aceitas impreterivelmente até o dia 22 de novembro
Segue roteiro para apresentação com novas sugestões:
 
Nome da Instituição:
Aluno:
Nome do supervisor acadêmico;
Nome do supervisor de campo;
Título do projeto / plano de intervenção;
ESTÁGIO I
 Apresentação breve da Instituição e o produto ( caracterização da instituição  e o projeto de intervenção);
ESTÁGIO  II
Execução do projeto de intervenção;
Avaliação do processo de estágio:
Sugestões/ Proposições
Qualquer dúvida favor ligar para o número 32141242
Abs,
Recomendamos que os alunos dediquem maior tempo de apresentação ao segundo momento ( Estágio II)

domingo, 18 de novembro de 2012

Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas ( CAPS-AD)

O CAPSad é um serviço especializado em saúde mental que atende pessoas com problemas decorrentes do uso ou abuso de álcool e outras drogas em diferentes níveis de cuidado: intensivo (diariamente), semi-intensivo (de duas a três vezes por semana) e não-intensivo (até três vezes por mês).
É um serviço ambulatorial territorializado que integra uma rede de atenção em substituição à “internação psiquiátrica", e que tem como princípio a reinserção social. Realiza ações de assistência (medicação, terapias, oficinas terapêuticas, atenção familiar), de prevenção e capacitação de profissionais para lidar com os dependentes.
O serviço do CAPS é a porta de entrada do paciente dependente de álcool e drogas no Sistema Único de Saúde. É importante ressaltar que apenas são atendidos os pacientes que buscam ajuda, já que o tratamento é aberto, isto é, não há internação ou qualquer outro procedimento contra a vontade do dependente.
Para participar é preciso telefonar ou ir até uma unidade do CAPS e acompanhar uma reunião no grupo de acolhimento, durante este primeiro contato o paciente obtêm informações sobre como funciona o CAPS e que tipo de atendimento é prestado. Caso decida participar, passa então por uma consulta de triagem, na qual é avaliado para que seja encaminhado ao tratamento mais adequado (intensivo, semi-intensivo, ou não intensivo).


O papel do CAPS-AD




FONTES: 

 

sábado, 17 de novembro de 2012

Aprovação do piso salarial do Assistente Social em R$ 3.720,00 e 30h semanais

Aprovação do piso salarial do Assistente Social em R$ 3.720,00 e 30h semanais

Por que isto é importante

Os dados e informações acima nos convencem da necessidade
de se fixar, por meio de lei ordinária, o piso salarial dos Assistentes Sociais em R$ 3.720,00 (correspondente a 8 salários mínimos do valor em vigor em fevereiro de 2009, que é R$ 465,00) para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais.
Desde seus primórdios aos dias atuais, a profissão de Assistente Social tem se redefinido, considerando sua inserção na realidade social do Brasil, entendendo que seu significado social se expressa pela demanda de atuar nas desigualdades sociais e econômicas. Trata-se, pois, de um campo de atuação profissional que se torna visível na pobreza, na violência, na fome, no desemprego, buscando atender às necessidades da coletividade, lutando contra a exclusão social.
Os assistentes sociais são profissionais capacitados para analisar a realidade social de forma que possam intervir nas questões sociais através da elaboração, execução e avaliação de políticas sociais que tenham como meta o desenvolvimento humano.
A atuação do assistente social se dá, prioritariamente, por meio de instituições que prestam serviços públicos destinados a atender pessoas e comunidades, que buscam apoio para desenvolverem sua autonomia, participação, exercício de cidadania e acesso aos direitos sociais e humanos. Ele está capacitado, sob o ponto de vista teórico, político e técnico, a investigar, formular, gerir, executar, avaliar e monitorar políticas sociais, programas e projetos nas áreas de saúde, educação, assistência e previdência social, habitação etc.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde não sobrevive sem a ação dedicada do Assistente Social seja na formulação de políticas sociais que previnam doenças, seja na gestão de tais políticas visando o bem estar da população. Também o Estatuto da Criança e do Adolescente, uma conquista histórica dos cidadãos brasileiros, não teria razão de ser sem a efetiva participação do Assistente Social nos conselhos nacional, estaduais e municipais e na assistência ao menor e ao adolescente vítima de abusos, mãos tratos, da deliquência, da fome e da miséria.
Com sua formação humanista, comprometida com valores que dignificam e respeitam as pessoas em suas diferenças e potencialidades, sem discriminação de qualquer natureza, o Assistente Social merece o reconhecimento da sociedade e do Estado pelos relevantes serviços que presta em prol do bem comum. E este reconhecimento deve-se dar na garantia de condições dignas de trabalho para que sua atuação se realize de forma competente e efetiva e na remuneração adequada de seu trabalho árduo, razão pela qual encareço aos nobres pares a aprovação do presente projeto.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O que é o SESC?

O Serviço Social do Comércio (SESC) é uma entidade que tem como missão a promoção do bem-estar dos comerciários e seus dependentes, por meio de ações desenvolvidas nas áreas de Educação, Saúde, Cultura, Lazer e Assistência.
Missão: “Contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e para a melhoria da qualidade de vida do trabalhador do setor de comércio de bens e serviços, prioritariamente de baixa renda, através de serviços subsidiados e de excelência”.
Visão: “Ser reconhecido no estado de Alagoas como entidade prestadora de serviços sociais de excelência”.
Em 1946, empresários do comércio de bens e serviços, reuniram-se para encontrar soluções para os problemas sociais que já assolavam o País. A reunião aconteceu na cidade de Teresópolis, no Rio de Janeiro, na Primeira Conferência das Classes Produtoras – I Conclap. Nessa reunião foi aprovada a Carta da Paz Social, que apresentou a filosofia e o conceito de serviço social custeado pelo empresariado. Começava a nascer assim uma iniciativa absolutamente inédita em todo o mundo e na história da relação entre capital e trabalho.
A proposta contida na Carta da Paz Social foi submetida ao Governo Federal. No mesmo ano de 1946, no dia 13 de setembro, o Presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, assinava o Decreto-Lei n° 9.853 que autorizava a Confederação Nacional do Comércio (CNC) a criar o Serviço Social do Comércio – SESC.
O SESC integra o Sistema Fecomércio/SESC/SENAC e tem como conselho normativo o Departamento Nacional do SESC, no Rio de Janeiro.

O SESC desenvolve trabalhos segundo as seguintes políticas: Saúde, Assistência e Educação.


Saúde:  Desenvolve ações destinadas a contribuir para a promoção, proteção e recuperação da saúde da clientela. Compreende as atividades de nutrição, assistência odontológica, educação em saúde e assistência médica.

 Assistência: Desenvolve ações com o objetivo de promover o bem-estar social através do atendimento individual, grupal e da comunidade em geral. Compreende trabalhos com grupos e ação comunitária.

Educação: Desenvolve ações voltadas para a educação da criança, do adolescente e do adulto, visando sua preparação para o exercício da cidadania. Compreende educação infantil, ensino fundamental, educação de jovens e adultos e educação complementar.

O SESC também desenvolve atividades voltadas à cultura e ao lazer

 Desenvolve ações voltadas para a difusão e a preservação do conhecimento, por meio das atividades de apresentações artísticas, desenvolvimento artístico e cultural e de biblioteca.


 Desenvolve ações lúdicas, recreativas e de entretenimento destinadas ao aproveitamento do tempo livre. Compreende as atividades de desenvolvimento físico-esportivo, recreação e turismo social


Mais informações no site do SESC Alagoas.





terça-feira, 6 de novembro de 2012

Aprovados na primeira etapa do Processo Seletivo de Estágio 2013

05 de novembro de 2012
O Sesc Alagoas, por meio do SERHT (Setor de Relações Humanas e Trabalhistas), divulga a relação dos estudantes universitários selecionados na primeira etapa do Processo Seletivo de Estágio 2013.

A primeira etapa se deu a partir da seleção dos currículos e análise dos históricos analíticos dos concorrentes. Já a segunda etapa será realizada por meio de provas teóricas específicas de cada área.

Os participantes devem ficar atentos às datas e horários das provas e não podem esquecer de levar lápis e caneta azul ou preta.

Local de prova: UNIDADE SESC JARAGUÁ (Rua do Uruguai, 267 – Jaraguá – na mesma Rua do Sesc Poço, quarteirão anterior, próximo à Academia de Dança Maria Emília Clark)

Lista dos alunos aprovados em seus respectivos cursos. 

Parabéns a todos os aprovados! e boa sorte na segunda etapa do processo seletivo.

Atividades envolvem estudo exploratório em comunidades para dependentes químicos


Myllena Diniz – estudante de Jornalismo
O projeto de extensão Comunidades de acolhida para dependentes químicos: um estudo exploratório abre inscrições para alunos de graduação em Psicologia e em Serviço Social. A seleção dos estudantes extensionistas acontece entre os dias 5 e 9 de novembro, na secretaria do curso de Psicologia, pela manhã e à tarde. Sob a coordenação do professor Cristóvão Félix Garcia, o grupo tem como objetivo o desenvolvimento de estudos sobre dependência química e a realização de trabalho de campo em comunidades de tratamento e de acolhimento de pessoas viciadas em entorpecentes.
Segundo Cristóvão Félix, 20 alunos serão selecionados para o projeto, sendo dez de Psicologia e dez de Serviço Social. O professor explica que esses estudantes estarão engajados em atividades que unem teoria e prática. “Primeiro faremos o mapeamento das comunidades de acolhida para dependentes químicos; criaremos grupo de estudo sobre dependência química; e, posteriormente, faremos a inserção de alunos de Psicologia e de Serviço Social nesses espaços para que os estudos sejam aprofundados”, destacou.
Para participar do processo seletivo, os interessados devem ter cursado os três primeiros períodos do curso. Os critérios para a seleção dos extensionistas são: apresentação de histórico analítico; interesse pela temática abordada na atividade de extensão; e disponibilidade de, no mínimo, quatro horas semanais dedicadas ao projeto, que está previsto para iniciar no próximo período letivo, a partir do dia 12 de novembro deste ano.

Disponível em: http://www.ufal.edu.br/noticias/2012/11/projeto-de-extensao-abre-inscricoes-para-alunos-de-psicologia-e-de-servico-social