domingo, 2 de setembro de 2012

Combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes


Ao ver esse vídeo, recordei um caso de abuso sexual que pude acompanhar de perto em minha experiência de estágio. Por questões éticas não devo comentar em detalhes sobre o caso, mas esse vídeo fala de maneira geral e objetiva sobre os direitos dos menores e projetos a serem implatados no sentido de fazê-los acessar esses direitos de maneira direta.
Os casos de abuso sexual contra menores é infelizmente uma estatística crescente em nossa sociedade, e muitos desses casos são marcados pelo silêncio da família do menor e do própria menor, por fatores culturais, religiosos, medo e não reconhecimento de seus direitos em sociedade e consequentemente a impunidade do agressor.
Esse tipo de violência deixa marcas profundas na vida de uma criança ou adolescente, é uma descoberta cruel e abusiva de algo que está além de sua consciência no momento, ou seja, não é apenas um abuso moral é também um abuso contra a integridade mental que irá refletir no presente e no futuro da vida de um menor abusado.
No Brasil as crianças e adolescentes dispõe de um estatuto que deve zelar por sua proteção e direitos, porém na maioria dos casos esse estatuto que funciona através do conselho tutelar, só é acionado diante de um fato ocorrido, ou infelizmente nem diante disso.
 
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
Art. 227 da Constituição Federal Brasileira.

É preciso viabilizar formas de conscientização, para que a população denuncie esse tipo de crime. Imagine quantas crianças e adolescentes terão que continuar a sofre esse tipo de violência frente a impunidade de assassinos e o silêncio de uma sociedade covarde que se cala frente a estes crimes contra o público infanto-juvenil?

Priscila Morais 

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